Convergências
Democráticas
América Latina
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O Projeto
O Convergências Democráticas América Latina é um projeto movido pela defesa da democracia e da paridade de gênero e raça no Brasil enquanto princípios básicos para uma Nação responsiva às desigualdades de gênero, ao racismo e efetivamente comprometida com a justiça social.
A participação das mulheres na política é tema que tem mobilizado organizações sociais, lideranças políticas e instituições do Estado, a partir da compreensão de que não é possível uma democracia efetiva e justa sem que as casas legislativas, ministérios, secretarias e demais espaços de decisão política reflitam a presença da maior parcela da população brasileira (mulheres e mulheres negras).
Acontece que exemplos de êxito não nos faltam e estão aqui, nos países vizinhos em nosso continente, como o México e a Bolívia, que contam com presença expressiva de mulheres na política, com 49% e 46 % de mulheres em seus parlamentos, respectivamente.
Partindo das experiências em curso na Bolívia, México e na Assembléia Constituinte do Chile (a primeira com paridade de gênero e participação dos povos originários do mundo), realizamos três estudos sobre as lições em prol de um programa político com maior representatividade dos grupos historicamente minorizados na política representativa.
Com base nestes estudos que abrem a Série “Convergências Democráticas América Latina”, realizamos ao longo de sete meses três laboratórios com outras organizações da sociedade civil (A Tenda; Blogueiras Negras; Cfemea; Gênero e Número; Instituto Update; Instituto Marielle Franco; Internet Lab; Mulheres Negras Decidem; Observatório de Violência Política; Observatório Feminista do Nordeste; Odara; Oxfam Brasil; Redeh; Pacto pela Democracia; Transparência Eleitoral Brasil), refletindo sobre temas como partidos políticos, financiamento de campanhas, violência política de gênero e raça e mecanismos para ampliação da participação de mulheres negros, com os pés no Brasil mas os olhos e ouvidos atentos para as lições da nossa América Latina. Nos laboratórios de convergências também contamos com a presença de organizações do Chile, Bolívia México e Colômbia, na partilha de conhecimentos sobre os caminhos para a paridade e aprofundamento das bases democráticas.
O Convergências Democráticas América Latina tornou possível um fecundo espaço virtual (laboratórios de convergências) de troca de saberes, estudos e incidência em prol da paridade de gênero e equidade étnico-racial na política brasileira. E agora, espera ampliar as ações em prol das convergências junto aos nossos parceiros do Brasil e da América Latina, em uma câmbio democrático e plural para toda a região.
Venha conosco!
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Estudos
A série de estudos “Convergências Democráticas América Latina” tem seu início com as experiências do México, Bolívia e da Constituinte do Chile e busca partilhar com as organizações brasileiras, pesquisadoras, mandatárias, candidatas e público em geral sobre os caminhos percorridos para que a paridade de gênero tenha se tornado realidade em cada uma dessas experiências!
Confira cada uma das obras fazendo o download gratuito e acompanhe nossas redes para ficar por dentro das próximas publicações!
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Publicações, infográficos e vídeos
Nesta seção você encontrará as matérias especiais sobre o novo governo da Colômbia e os estudos do México, Bolívia e Chile, realizadas em parceria com a Gênero e Número. Também terá acesso às recomendações fruto dos laboratórios e demais articulações dessa rede, infográficos exclusivos, vídeos do projeto e muito mais!
Matérias
Sob novo governo, Colômbia reafirma paridade de gênero no Executivo e promete redução de desigualdades - no Site Gênero e Número
Conquista recente no México, lei de paridade de gênero para todos os poderes mostra caminho para a nova política - no Site Gênero e Número
Fruto de mobilização feminista, Constituinte paritária no Chile é experiência única - no Site Gênero e Número
Recomendações
Infográficos
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Quem faz parte
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Instituto Alziras
Somos uma organização sem fins lucrativos com a missão de ampliar e fortalecer a presença de mulheres, em toda sua diversidade, na política e na gestão pública, como parte essencial do necessário processo de aperfeiçoamento da democracia representativa no país.
Provocadas pela história de Alzira Soriano, primeira mulher a vencer uma eleição no Brasil e a primeira prefeita latino-americana, entendemos que as mulheres conquistaram o direito de voto no século passado, mas ainda seguem lutando pelo direito de serem eleitas e de exercerem plenamente seus mandatos, livres de violência e em condições de igualdade com os homens. E isso importa não somente porque as políticas públicas implementadas são influenciadas pela identidade de quem governa, mas também porque a falta de líderes femininas, e a imagem projetada por esse déficit, tem um impacto direto sobre as aspirações das meninas e suas escolhas de vida.
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